Golden Gate Bridge

Hoje, 27 de maio de 1937, foi aberta ao transito a Ponte do Portão de Ouro (Golden Gate Bridge).

Localizada sobre a baía de São Francisco no estado da California nos Estados Unidos liga a cidade se São Francisco a Sausalito, na região metropolitana da cidade. 

Foi no  início do século XX, após o terremoto de 1906, que a cidade de São Francisco passou por um período de ascensão econômica, surgindo a necessidade de conectá-la com as regiões vizinhas a fim de desenvolver a economia nas cidades ao redor da baía.

A São Francisco é totalmente cercada de água, o que faz dela uma península, dai a necessidade de se conectar com as regiões vizinhas por via rodoviária, onde se encaixa a construção de uma ponte. A idéia de uma ponte cruzando o Golden Gate surgiu pela primeira vez num artigo do jornalista James Wilkis em 1916. Um grande desafio, já que o estreito é conhecido pelos fortes ventos e correntezas o que dificultaria a sua construção. Seu  nome foi escolhido em 1927, quando MM O'Shaughnessy, importante engenheiro de São Francisco referiu-se a ponte como Golden Gate Bridge. 

A dificílima tarefa de projetar tal estrutura ficou a cargo do alemão Joseph Strauss. Embora não tivesse nenhuma experiência com pontes suspensas, Strauss fechou contrato com a prefeitura e projetou a ponte que começou a ser construída em Janeiro de 1933. Joseph Strauss enfrentou muitas críticas e oposições em relação ao projeto. A primeira vinha do Departamento de Defesa, alegando que a construção da ponte iria dificultar o acesso de navios a baía.

A Golden Gate Bridge é uma ponte pêncil. Com 2737 metros de comprimento total, incluindo os acessos, e 1966 metros de comprimento suspenso, sendo a distância entre as duas torres de 1280 metros. Estas torres de suspensão, por sua vez, erguem-se a 227 metros acima do nível do mar, suportando os cabos que suportam o tabuleiro suspenso. Isto significa que os dois cabos principais têm de estar preparados para suportar todo o peso do tabuleiro e o dos cabos que partem dos cabos principais. Cada um destes tem um diâmetro de 92 centímetros, sendo formado por 27.572 cabos menores.

Uma estrutura do porte da ponte Golden Gate foi obviamente um trabalho muito perigoso para os trabalhadores. Vinte milhões de dolares foram gastos para a sua construção e centenas de milhares de dólares foram bem investidos para garantir a segurança dos trabalhadores, mesmo assim em média, uma fatalidade foi registrada, por cada milhão de dólares gastos. Desde o início da construção, Strauss se importou com a segurança de todos trabalhadores, impondo capacetes e cabos de segurança para todos os empregados. O engenheiro Russel Cone ficou responsável por monitorar o cumprimento das regras de segurança e assim garantir o uso de todos os equipamentos.

A ponte é hoje  o principal cartão postal da cidade de São Francisco e uma das mais conhecidas construções dos Estados Unidos.

Inauguração da Ferrovia Curitiba - Paranaguá

Hoje, 02 de fevereiro de 1885, esta sendo inaugurada a Ferrovia Curitiba - Paranaguá pertencente à Rede de Viação Paraná - Santa Catarina (RVPSC). O objetivo desta estrada de ferro é estreitar as relações entre as cidades do litoral paranaense e a capital do estado, com vistas ao desenvolvimento social do litoral. Além do que é imprescindível ligar o Porto de Paranaguá aos estados do Sul do Brasil, para dar vazão à produção de grãos dos estados e dessa forma, garantir apoio ao desenvolvimento econômico da região.

Curva na encosta da Serra

O esforço e a ousadia de trabalhadores braçais, mais de 9000, engenheiros e outros profissionais resultou numa das mais ousadas obras da engenharia mundial. Hoje concluída após de cinco anos do início das obras. Participarão da viagem inaugural autoridades federais e locais, jornalistas e outros convidados. A viagem entre Paranaguá e Curitiba deve demorar nove horas. A cada ponte, a cada túnel, a cada paisagem que se destaca ao longo desta inesquecível viagem, o melhor que podemos fazer é nos extasiarmos com este maravilhoso projeto. Uma ferrovia imperial que, com seus 110 encantadores quilômetros, que ligará Curitiba a Paranaguá a partir de hoje, perpetuando no tempo este magnífico e arrojado projeto.

Maria fumaça sobre o Viaduto Carvalho

Os primeiros estudos para a sua construção datam de 1875. Embora a pedra fundamental da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba tivesse sido oficialmente lançada em 5 de junho de 1880, em Paranaguá, no local em que hoje se situa o marco zero do trecho.

Considerada impraticável por inúmeros engenheiros europeus. A obra teve início em três frentes simultâneas: entre Paranaguá e Morretes (42 km), entre Morretes e Roça Nova (38 km) e entre Roça Nova e Curitiba (30 km).
 A construção, que durou menos de cinco anos e consagrou engenheiros notáveis como, o Comendador Antônio Ferrucci e João Teixeira Soares, obedeceu, no trecho da serra, a diretriz do traçado elaborado por Antônio Pereira Rebouças Filho.
O ponto mais elevado da linha encontra-se à entrada oeste do túnel de Roça Nova, onde a linha atinge 955 metros sobre o nível do mar, e, o mais baixo, na Estação do Porto D. Pedro II, em Paranaguá, com 4,66m. Na estação do Marumbi, passa a linha férrea ao lado do Pico do mesmo nome, com 1.539 metros e do morro do Leão, com 1564 metros, vencendo o degrau entre o litoral paranaense e o primeiro planalto do interior, onde está Curitiba, a cerca de 900 metros de altitude.

Estação Ferroviária em Curitiba

Ao longo de sua extensão, a ferrovia guarda centenas de obras de arte da engenharia: são 14 túneis, 30 pontes e inúmeros viadutos de grande vão. Destacam-se a Ponte São João, com 55 metros de altura, e o Viaduto Carvalho, ligado ao Túnel do Rochedo, assentado sobre cinco pilares de alvenaria na encosta da rocha - a passagem por esse trecho provoca a sensação de uma viagem pelo ar, como se o trem estivesse flutuando.

Para a obra, foram recrutados mais de 9.000 homens. A maioria deles composta de imigrantes trabalhadores na lavoura vindos em Curitiba e do litoral.

É a primeira obra com essas características a ser construída no mundo.

O Sputnik é lançado

Ontem: 4 de outubro de 1957, foi lançado pela União Soviética na Unidade de teste de foguetes da União Soviética , Cosmódromo de Beikonur, o Sputnik,  o primeiro satélite artificial  da Terra.

O Sputnik é uma esfera de aproximadamente 58,5 cm e pesando 83,6 kg. A função básica do satélite é transmitir um sinal de rádio, “beep" que poderá ser sintonizados por qualquer radioamador  nas freqüências entre 20,005 e 40,002 MHz, serão emitidos continuamente até que as baterias do transmissor esgotarem sua energia.

Está previsto que o satélite orbite a Terra por seis meses antes de cair. Apesar das funcionalidades reduzidas do satélite, o programa Sputnik I ajudará a identificar as camadas da alta atmosfera terrestre através de suas mudanças de órbita. É pressurizado internamente por nitrogênio, oferecendo também a primeira oportunidade de estudo sobre pequenos meteoritos, que serão detectados através da despressurizarão interna ocasionada pelo seu impacto perfurante, evidenciado através de grandes variações internas de pressão e temperatura, que serão monitorados pelo controle do satélite em terra.

Seu foguete propulsor possui dois estágios, e altura total de 19 metros pesando 137 toneladas (10,8 toneladas sem combustível). Seu estágio dois também entrou em órbita. O combustível usado foi LOX (oxigênio líquido) e querosene. Ele foi projetado a partir de uma modificação do foguete R-7 Semyorka, de dois estágios, originalmente projetado pelo ICBM (Intercontinental Ballistic Missile e construído pela OKB-1 (S.P. Korolev Rocket and Space Corporation Energia), para lançar ogivas nucleares.
Os parâmetros de trajetória do foguete foram calculados por Georgi Grechko utilizando o maior computador atualmente em uso na União Soviética.
Após o lançamento, os parâmetros da órbita do satélite foram verificados com perigeu de 228,6 km e apogeu de 947 km e período inicial da órbita de 96,17 minutos.

Sputnik (Спутник - Satélite), é o primeiro série de satélites artificiais Soviéticos que estão sendo concebidos para estudar as capacidades de lançamento de cargas úteis para o espaço e para estudar os efeitos da ausência de peso e da radiação sobre os organismos vivos. Servirá também para estudar as propriedades da superfície terrestre com vista à preparação do primeiro vôo espacial tripulado. O que só o futuro dirá.

Monumento do Cristo Redentor

Hoje 12 de outubro de 1931 às 19h 15min, esta sendo inaugurado no alto da Boa Vista na cidade do Rio de Janeiro o monumento ao Cristo Redentor. 

Construído em concreto sobre tela de aço e revestido por um mosaico de pedra-sabão, originária da região de Carandaí, no estado de Minas Gerais. É um marco da engenharia civil brasileira e levou cinco anos para ser concluído. Dos seus 38 metros, oito estão no pedestal e trinta na estátua, sendo segunda maior escultura de Cristo no mundo, atrás apenas da Estátua de Cristo Rei, na Polônia. 

Na cerimônia de inauguração, estava previsto que a iluminação do monumento seria acionada a partir da cidade de Nápoles, de onde o cientista italiano Guglielmo Marconi emitiria um sinal elétrico que seria retransmitido para uma antena situada no bairro carioca de Jacarepaguá, via uma estação receptora localizada em Dorchester, Inglaterra, tudo a convite de Assis Chateaubriand. No entanto, o mau tempo impossibilitou esta façanha e a iluminação foi acionada diretamente do local, sendo então o Sr. Presidente Getúlio Dornelles Vargas, que teve a honra de acionar o sistema. 

A construção de um monumento religioso no local foi sugerida pela primeira vez em 1859 pelo padre Pedro Maria Boss, à Princesa Isabel. No entanto, apenas retomou-se efetivamente a idéia em 1921, quando se iniciavam os preparativos para as comemorações do centenário da Independência. 

A pedra fundamental do monumento foi lançada em 4 de abril de 1922 mas as obras somente foram iniciadas em 1926. Dentre as pessoas que colaboraram para a realização, podem ser citados: o pintor Carlos Oswald, responsável pelo desenho do monumento; o engenheiro Heitor da Silva Costa, autor do projeto escolhido em 1923 ; o artista plástico Carlos Oswald, autor do desenho final do monumento e o escultor francês de origem polonesa Paul Landowski, responsável pelos braços e do rosto da escultura, enviando da França, uma réplica de quatro metros feita de pequenos moldes, assim como modelos das mãos.

Para transportar todo aquele material, os construtores reuniam todas as peças na Igreja de Nossa Senhora da Glória, no Largo do Machado. Para chegar ao Corcovado as placas de gesso eram transportadas pelos vagões do trem que cortava a Estrada de Ferro do Corcovado.

A estrada de rodagem que dá acesso ao local onde hoje se situa o Cristo Redentor foi construída em 1824. Já a estrada de ferro teve o primeiro trecho, Cosme Velho-Paineiras foi inaugurada em 1884. No ano seguinte, 1885, o segundo trecho foi concluído, completando a ligação com o cume. A ferrovia, que tem 3 800 metros de extensão, foi a primeira a ser eletrificada no Brasil, em 1906.

 

A obra foi erigida a partir de doações de fiéis de arquidioceses e paróquias por todo o país. Vale ainda destacar que nenhum acidente ou morte foi registrado durante a construção.

http://www.estadao.com.br/especiais/o-cristo-redentor-visto-por-dentro,163542.htm

Inauguração da Ópera de Sydney

Hoje 20 de outubro de 1973, esta sendo inaugurada oficialmente pela Rainha Elizabeth II a Ópera de Sydney (Sydney Opera House), também conhecida como Teatro de Sydney, é um edifício de espetáculos e se tornará um dos símbolos da Austrália.

Esta localizada no ponto de Bennelong , próximo a Ponte da Baía de Sydney.
A Sydney Opera House foi construída em três fases e isso é útil na compreensão da sua história: fase 1 - o pódio de 1957 a 1961); fase 2 os reservatórios abobadados de 1962 a 1967 e fase 3 - as paredes de vidro e interiores de 1967 a 1973).

Hoje o conjunto da Ópera de Sydney ficou concluído, constituindo-se uma marca geográfica, na verdadeira acepção da palavra, que coloca todo o continente australiano no mapa mundial. Tem cerca de 1000 divisões, incluindo cinco teatros, cinco estúdios de ensaio, dois auditórios, uma biblioteca, quatro restaurantes, seis bares, numerosas lojas de recordações e várias galerias de exposições. Seu maior auditório, chama-se Concert Hall e tem capacidade para 2690 espectadores sentados.

O projeto foi concebido pelo Arquiteto Jorn Utzon, que também supervisionou a construção do pódio e dos reservatórios abobadados, até 1966 quando abandonou o projeto. As paredes de vidro e interiores foram concebidas e sua construção supervisionada pelo arquiteto Peter Hall apoiado por Lionel Todd e David Littlemore em conjunto com o arquiteto do governo Ted Farmer .  A empresa Ove Arup & Partners foi a responsável pela engenharia para todas as três fases da construção.

O design exclusivo de Utzon,  juntamente com sua abordagem radical para a construção do edifício, fomentou um ambiente colaborativo de caráter inovador e excepcional. Este modelo marca uma ruptura da prática arquitetônica convencional do presente momento. As soluções de design e construtivas empregadas fizeram desta obra um laboratório de ensaio ao ar livre.

Foi em 1956 que o novo governo de Gales do Sul instituiu um concurso internacional com um júri independente, visando atrair os melhores talentos de concepção do mundo, sem especificar os parâmetros de concepção ou definir um limite de custo. O principal requisito era ser um desenho para uma dupla função de construção com duas salas de desempenho.
A competição gerou enorme interesse aqui e no exterior. A decisão do novo governo de Gales pela escolha de Jorn Utzon, arquiteto visionário, foi inesperada. Havia muito ceticismo para saber se a estrutura arrojada poderia ser construída dado a limitada experiência de Utzon. Os desenhos eram diagramáticos, o design não tinham sido totalmente orçados por Utzon, nem o júri havia consultado um engenheiro estrutural.

Após seis anos mais do que o programado e dez vezes mais do que seu custo original estimado, o conceito de design de Utzon,  incluído formas arquitetônicas sem precedentes que exigiu novas tecnologias e materiais, hoje o novo governo de Gales do Sul esta entregando para o seu povo esta grande obra.